Com o avanço tecnológico tendo a inteligência artificial na medicina as mudanças começaram a ocorrer em várias áreas e na medicina não foi diferente.
Antes, a modernidade já se fazia presente, mas faltava algo novo que conseguiria interligar todas as informações e melhorar as capacidades do médico já inserido no atendimento e gerenciamento do paciente.
Dentro das principais inovações, a Inteligência Artificial (IA) foi uma das últimas e a que está despontando para investimentos futuros.
Voltada para uma integração padronizada, se utiliza do que há de mais novo e avançado para levar o melhor atendimento aos que precisam, incluindo o profissional que maneja a IA.
No entanto, é preciso entender como a Inteligência Artificial é usada na medicina. Dentro disso, também, é necessário perceber as nuances favoráveis ou não de sua utilização para, por fim, compreender a importância futura de se aprender mais sobre ela e sobre como sua implantação irá mudar o futuro médico.
O que é Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial é um dos avanços tecnológicos mais importantes dos últimos anos. Através dela, é possível fazer uma simulação muito próxima do que a mente humana é capaz de fazer.
Integrando programação de ordens específicas, o mesmo trabalha com um banco de informações que culminam em suas ações.
De grosso modo, define-se como a capacidade de utilizar máquinas, seres inanimados, e transformá-los em uma espécie de ser pensante.
A tecnologia é capaz de aprender, mapear padrões e decidir, de maneira racional, caminhos a serem seguidos ou atitudes que devem ser tomadas mediante a diferentes situações e contextos.
Através da conexão com a internet, é possível comparar a Inteligência Artificial com uma criança que aprende pouco a pouco. Conforme as informações são inseridas, serão analisadas e organizadas.
Posteriormente, a máquina vai analisar padrões e reações que poderão ser tomadas ou não, a depender de cada tipo de desenvoltura que se espera da mesma.
A IA permite englobar tecnologia com a racionalidade para tomada de decisões provenientes do ser humano.
Fonte: https://medicinasa.com.br/ia-eduardo-farina/
Apoiadas em bancos digitais, a Inteligência Artificial consegue definir o que fazer. Numa visão mais simples, ela exerce a capacidade multiplicativa e racional do ser humano, minimizando a carga emocional e olhando de modo lógico com o intuito de resolver a situação imposta.
Dentro de sua classificação, as IAs são divididas em 4:
- A primeira diz respeito a máquinas reativas, a mais antiga das inteligências, não possuindo um acervo de memória formado.
- O segundo tipo baseia-se em memórias limitadas que aprendem com base em dados históricos separados e inseridos.
- O terceiro tipo de inteligência artificial é o nível atual de sistemas e é chamada de teoria da mente.
- Por fim, a mais avançada é a autoconsciente que consegue elencar emoções humanas, desejos próprios e até necessidades, um projeto futuro que ainda não está necessariamente pronto para acontecer.
Já referente a classificação técnica, a inteligência artificial divide-se em 3:
- A inteligência artificial estreita que consegue realizar apenas tarefas específicas;
- A inteligência geral artificial diz respeito à capacidade de aprendizado, percepção e funcionalidade igual ao do ser humano.
- A última e mais avançada é a superinteligência artificial que consegue replicar a inteligência humana através de uma maior memória e capacidade de tomar decisões.
Encontrada em vários lugares, a inteligência artificial pode mesclar uma série de comandos para melhorar a intercambialidade entre máquina e ser humano.
Inteligência Artificial na medicina
A primeira ideia de inteligência artificial na saúde nasceu na década de 40 através de estruturas artificiais imitando o sistema nervoso do homem.
Outro fato, já voltado para a área médica, ocorreu em 1964 com a invenção do primeiro chatbot, o Eliza. Através de algoritmos, ele conseguia passar respostas psicanalíticas, o que abriu margem para a inserção da inteligência artificial na medicina.
Através do aperfeiçoamento das tecnologias e da utilização de computadores e internet, em 2011 a IBM começou a utilizar a supermáquina Watson.
Fruto de redes neurais artificiais, Watson conseguia armazenar, comparar e fornecer resultados médicos com base na rede comparativa criada por ele.
A partir daí, com a assimilação da possibilidade de inserir inteligência artificial na medicina, os avanços não pararam. A Google, posteriormente, lançou o Deep Mind, um supercomputador que trabalha com dados de modo a aprender sobre os sintomas e a evolução das doenças, traçando parâmetros e buscando alternativas de tratamento.
A assimilação da IA com a medicina permitiu avançar em direção a melhorias nunca antes imaginadas.
Os dados mais recentes estimam que, nos próximos anos, o investimento na inteligência artificial na medicina passe dos 7 bilhões de dólares.
Os maiores destaques são para as pesquisas voltadas ao desenvolvimento de softwares e de serviços de suporte que trabalhem globalmente e sejam capazes de atender médico e paciente em qualquer canto do planeta.
Um levantamento feito pelo IEEE, Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, apontou que o ensino às máquinas será o mais incentivado dentro dos próximos anos.
Os robôs na medicina passarão a ser inseridos dentro do cuidado hospitalar de modo a auxiliar e dar suporte à mão de obra da saúde como um todo.
A exigência do mercado sobre a adequação da Inteligência Artificial
Falar sobre mercado é trabalhar com as novidades que irão movê-lo. No contexto médico, não é diferente. Antigamente, quando existia apenas a mão de obra humana para lidar com as situações, cabia ao médico trabalhar com o que tinha para garantir a vivência e bem estar de seus pacientes.
No entanto, com o incremento de novas tecnologias, o médico precisa compreender sobre elas. De modo geral, os centros médicos se especializam conforme a demanda mercadológica, além de incrementá-las na rotina e fazer com que os procedimentos sejam adequados ao que se esboça.
O papel, por exemplo, dará lugar aos prontuários eletrônicos controlados por inteligência artificial na medicina de modo a mesclar os dados atualizados do paciente.
O médico precisará, portanto, compreender como a mesma funciona para que possa inserir novas informações, além de verificar quando precisa inserir e compartilhar com os demais profissionais inseridos no tratamento médico do indivíduo.
A exigência do mercado para com o profissional se dará no intuito de fazer com que a medicina avance para o futuro.
Para que o médico saiba lidar com a Inteligência artificial na medicina, é preciso que ele a entenda, se aperfeiçoando nos conhecimentos para levar o que há de mais moderno dentro dos tratamentos médicos.
Como a inteligência artificial tem ajudado na medicina atual?
Já deve ter ouvido falar sobre Inteligência Artificial é uma probabilidade muito grande.
Apesar disso, a Inteligência Artificial na medicina não está tão distante do que como é retratada nos filmes futuristas. A tecnologia já vem sendo difundida de modo massivo e conta com diversas aplicações, além de vários tipos de benefícios para o médico, sua equipe e os pacientes.
Através do incentivo tecnológico da inteligência artificial na medicina, obtém-se uma melhor precisão nos resultados.
Não diz respeito a substituição da mão de obra humana, mas sim a melhoria dos resultados de modo a não dar margem para interpretações errôneas. Através de bancos de dados, a própria tecnologia compara as imagens e dá o diagnóstico após exame minucioso.
As evoluções vão auxiliar, além de tudo, no armazenamento dos dados do paciente.
Fonte: https://blog.iclinic.com.br/tudo-sobre-prontuario-eletronico/
Outrossim, também ocorre uma busca mais vasta para direcionar o tratamento ao tipo de paciente e ao que ele tem. Cada indivíduo é diferente, mesmo o tratamento sendo igualitário é necessário analisar vertentes para um mesmo tratamento.
Através da Inteligência Artificial na medicina, tornou-se possível determinar:
- As melhores intervenções,
- Possíveis complicações,
- Efeitos colaterais,
- Como contornar o que der errado.
Um dos principais benefícios da Inteligência Artificial na medicina é a possibilidade de armazenar dados em quantidades cada vez maiores.
A habilidade de processamento da inteligência artificial na medicina é tão ampla que é necessário grandes espaços digitais para comportar tudo o que ela consegue armazenar. Além disso, algumas tecnologias conseguem cruzar dados e adequar tratamentos de acordo com a necessidade daquele momento.
Associado a todos os benefícios, inclui-se o fato de poder monitorar os pacientes através da Inteligência Artificial na medicina .
Já existem incontáveis aplicativos e softwares integrados aos pacientes que, de modo simples e direto, analisam os dados vitais.
Esses dados são armazenados e processados, levando informações necessárias para que o médico consiga monitorar seu paciente mesmo a longa distância.
Desvantagens da Inteligência Artificial na medicina
Falar de tecnologia é sempre mais relacionado aos benefícios. Porém, para compreender como a inteligência artificial na medicina, é preciso compreender que existem algumas desvantagens. Sabendo das perdas é mais fácil contorná-las, além de possibilitar um melhor uso daquelas que forem possíveis.
O primeiro ponto é o alto custo de implementação e manutenção. Adotar tecnologia é um investimento que requer infraestrutura atualizada, além de um profissional que fique dedicado à atualização da mesma.
Mediante a alta taxa de obsolescência dos equipamentos. Também é necessário ter médicos qualificados e especializados para lidarem com os equipamentos.
Um dos grandes medos levados como malefícios da Inteligência Artificial na medicina, é a substituição da mão de obra e dos postos de trabalho.
As máquinas serão ensinadas a traçarem pensamentos críticos, além de conseguirem comparar inúmeras informações de modo rápido. O receio é que alguns cargos se percam através da implantação, mas também é possível pontuar que novos cargos serão criados em uma contrapartida saudável.
A capacidade de armazenamento é um ponto positivo, mas em comparação existe a dificuldade de inovação dentro da inteligência artificial na medicina.
O aprendizado é contínuo e progressivo, o que não possibilita a criação de novos dispositivos com rapidez e de modo inovador.
As aplicações da Inteligência Artificial na medicina
Apesar de não ter sido desenvolvida para a aplicação na medicina, vários projetos já foram direcionados para a área da saúde e estão sendo usados.
Um grande exemplo é o Watson, um algoritmo desenvolvido pela empresa IBM (International Business Machines). O software consegue comparar dados da literatura científica com os genéticos do paciente para sugerir os melhores tratamentos.
De modo recente, pesquisadores dos Estados Unidos, China e Alemanha também desenvolveram um algoritmo voltado para a visão.
Através dele, são realizados exames por imagens que conseguem analisar as diferentes camadas da retina de modo a comparar com possíveis doenças ou futuras condições que ainda não tenham sido desenvolvidas.
Já o TensorFlow é uma biblioteca médica desenvolvida pela empresa Google. Com a inteligência artificial na medicina, é possível fazer um diagnóstico mais preciso através da associação dos sintomas mediante a uma comparação que o próprio sistema faz.
Além do mais, é possível inserir o histórico do paciente para elencar os principais diagnósticos possíveis.
Com a Inteligência Artificial na medicina também é possível recuperar dados perdidos. Os laudos e prontuários são colocados em uma nuvem e armazenados lá. Caso se percam, existem backups extras que podem ser recuperados caso algo aconteça, o que não ocorreria se os documentos fossem armazenados apenas no papel.
A IA auxiliará nas futuras cirurgias de modo a diminuir a distância entre saúde e paciente.
Fonte: https://futurodasaude.com.br/inteligencia-artificial-na-medicina/
Uma das grandes melhorias e aplicações da Inteligência Artificial na medicina é a possibilidade de acompanhar o paciente em tempo real.
Com dispositivos acoplados aos pacientes, os softwares são instalados nos dispositivos móveis e usam-se pulseiras para transmitir os dados vitais.
Eles são enviados para a inteligência artificial do médico e alertam caso ocorra instabilidade.
Implantar a Inteligência Artificial na medicina também auxiliou na realização de cirurgias e procedimentos complexos.
Já existem cirurgias que são realizadas com auxílio de robô médico e que o cirurgião pode controlar a longas distâncias. Através disso, procedimentos podem ser realizados em lugares remotos, elevando as taxas de atendimento e sucesso médico.
A telemedicina também foi um dos grandes avanços permitidos pela IA. Com a tecnologia do atendimento remoto, foi possível promover atendimento médico à distância com o auxílio da internet e de dispositivos móveis que auxiliam no acompanhamento do paciente, além de indicar medicamentos caso seja necessário.
Ainda dentro dos avanços, contamos com sistemas de inteligência artificial na medicina que trabalham com a prevenção de condições médicas. Uma das doenças mais prevenidas é a retinopatia diabética.
Os dados do paciente são colocados em um banco de dados e são analisados com base em diagnósticos de outros pacientes. Quando os requisitos prévios batem, o indivíduo já é encaminhado para começar um tratamento preventivo.
Compreender a tecnologia da Inteligência Artificial é necessário para saber como ela irá impactar a medicina daqui pra frente.
Para qualificar o atendimento e fidelizar os pacientes, os centros médicos precisarão adaptar seus atendimentos para incorporar a tecnologia ao seu corpo de trabalho de modo direto e que proporcione um diagnóstico cada vez mais rápido e preciso.
A IA se solidificará em vários ramos médicos e será preciso aprender sobre ela para oferecer os tratamentos mais modernos.
Fonte: https://www.popsaude.com/hub/inteligencia-artificial-na-medicina-saiba-como-ela-e-aplicada
Ao médico já formado ou ao que irá formar, solicitará que ocorra um melhor envolvimento com a Inteligência Artificial na medicina.
É preciso, portanto, compreender que a melhoria não irá angariar o lugar do médico, mas sim fornecer a ele novas ferramentas que possibilitem tratamentos inovadores e uma melhor prevenção que fornecerá maiores probabilidades de cura e tratamentos.
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